“Quando eu cheguei em Sinop, uma responsável da Gol me ligou e falou que teve um erro. Que eles colocaram o cachorro em outro voo que foi para Fortaleza”, conta João Fantazzini, tutor de Joca.

“Depois o Renato, eu não sei quem esse Renato, começou a mandar fotos para mim. Falando que a companhia recebeu o Joca em Fortaleza, que ele estava bem e estava recebendo água”, conta João.

“O tempo que ele ficou aqui em Fortaleza foi esse, de aproximadamente 40 minutos. Vamos confirmar essa linha de investigação com os depoimentos que ainda serão colhidos na próxima semana”, diz.

“Pelo fato de ter salivação no entorno, pode ser que houve ali realmente um caso de hipertermia, que o calor excessivo. Mas a necrópsia vai conseguir elucidar isso”, diz a veterinária que deu o laudo.

“Quando a caixa chegou com ele, viram que tinha etiquetas de outras cidades na caixa, para um cachorro de 13 quilos que não era do Joca. E essa etiqueta aqui, que verde, está escrito”conteúdo Chiara”, estava em todos os lados da caixa.

“Uma das ideias que surgiu da possibilidade do rastreamento dentro do transporte animal. Eu acho que essa questão que aconteceu com o Joca, com cão, vai servir de um marco regulatório para a gente poder avançar na direção de uma política de segurança permanente”, diz.

Em nota, a empresa disse que “Até que o processo de investigação possa dar as respostas para melhorar controles e rever processos, tomamos a decisão imediata de suspender a prestação do serviço. A empresa pede”desculpas pelo acontecimento no caso do cachorro Joca” e diz que “não transporta animais como bagagens”.

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Originalmente Publicado: 28 de Abril de 2024 às 20:48

Fonte: g1.globo.com