O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou, nesta sexta-feira 3, a soltura do ex-ajudante de ordens tenente-coronel Mauro Cid.

O ministro atendeu a um pedido da defesa de Cid, que nega qualquer tentativa de obstrução das investigações e sustenta que a prisão “Desnecessária”.

Moraes entendeu que as declarações recentes de Cid e os resultados das buscas e apreensões indicam que, apesar da gravidade das condutas do ex-braço direito de Bolsonaro, os requisitos para a manutenção da prisão preventiva não estão mais presentes, eliminando a necessidade de restringir sua liberdade.

No depoimento, que durou pouco mais de 30 minutos, Cid reafirmou interesse em manter o acordo de colaboração premiada e disse não ter havido coação.

Cid foi preso pela primeira vez em maio do ano passado, no âmbito da operação que investiga falsificação de cartões de vacinação de Bolsonaro, parentes e assessores.

No decorrer do processo, prestou informações que nortearam o trabalho da PF em inquéritos que miram o ex-presidente, entre eles o que apura a tentativa de golpe de Estado articulada após as eleições de 2022 com objetivo de impedir a posse de Lula.

No entanto, ele enfatizou a urgência de encerrar oficialmente a delação e a necessidade de que o Ministério Público proceda com a denúncia.

Este artigo foi resumido em 58%

Originalmente Publicado: 3 de Maio de 2024 às 14:38

Fonte: www.cartacapital.com.br