Um levantamento colaborativo indica que mais de 80 comunidades e territórios indígenas foram diretamente afetados, alguns com extrema gravidade, pelas cheias no Rio Grande do Sul.

Além do Cimi, o levantamento feito por Comissão Guarani Yvyrupa, Fundação Luterana de Diaconia, Conselho de Missão entre Povos Indígenas e Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia, além do Conselho Estadual dos Povos Indígenas do Rio Grande do Sul.

“Eles [Dnit] arrancaram as casas dos indígenas sem que os Guarani sequer soubessem ou tivessem sido comunicados. Os indígenas no momento encontram-se em um abrigo, mas quando retornarem, a comunidade já não existirá mais, porque o Dnit destruiu tudo”, disse Roberto Liegbott, em nota divulgada pelo Cimi.

Campanha recolhe contribuições para indígenas do Rio Grande do Sul / Divulgação.

Segundo a Fundação dos Povos Indígenas, pelo menos 466 famílias indígenas ficaram desalojadas no Rio Grande do Sul.

A presidenta da Funai, Joenia Wapichana, que está no Rio Grande do Sul, determinou que os indígenas atingidos sejam incluídos nos planos de trabalho do órgão indigenista.

“Quando houver esse planejamento das instituições, necessário considerar as especificidades dos povos indígenas que vivem tanto na área rural quanto no contexto urbano”, acrescentou a presidenta da Funai, em nota divulgada no site do órgão indigenista.

Este artigo foi resumido em 71%

Originalmente Publicado: 6 de Maio de 2024 às 20:34

Fonte: www.brasildefato.com.br