O superintendente da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios, Paulo Henrique Fraccaro, afirmou nesta quarta-feira TV Globo que o governo requisitou às empresas do setor mais 30 milhões de seringas e agulhas a serem destinadas vacinação contra a Covid-19.
Somadas às outras 30 milhões requisitadas pelo Ministério da Saúde no inicio do mês, as indústrias serão obrigadas então a fornecer 60 milhões de seringas e agulhas ao governo.
De acordo com o superintendente da Abimo, o governo fez a requisição administrativa do material de três empresas - para cada uma, pediu 10 milhões de seringas, mas de 1 ml, para entrega até 13 de fevereiro, informação confirmada pelo Ministério da Saúde.
Uma das empresas, informou Paulo Henrique Fraccaro, já pediu ao governo para reconsiderar o pedido porque a produção de seringas de 1 ml seria mais difícil em razão da falta de moldes suficientes para a produção do volume solicitado.
Nesta quarta-feira, o governo do Espírito Santo ingressou no Supremo Tribunal Federal, a fim de impedir que o governo federal requisite insumos comprados pelo estado para cumprir o plano local de vacinação contra a Covid-19.
Na última sexta, o ministro Ricardo Lewandowski já havia decidido que a União não pode requisitar agulhas e seringas já compradas pelo governo de São Paulo.
No início do mês, a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia restringiu a exportação de seringas e agulhas ao incluir os produtos entre os que precisam de licença especial para serem exportados.
Este artigo foi resumido em 39%
Originalmente Publicado: 13 de Janeiro de 2021 às 17:50
Fonte: Globo