A taxa de desemprego no Brasil ficou em 8,4% no trimestre móvel encerrado em janeiro, praticamente estável em relação desocupação verificada em outubro.
O dado ficou um pouco acima do esperado pelo mercado, que previa uma taxa de desocupação de 8,3%, segundo o consenso Refinitiv.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE. O contingente de pessoas desocupadas no trimestre foi de 9,0 milhões, o mesmo do trimestre terminado em outubro, mas com registro de queda de 3 milhões de pessoas na comparação anual, quando havia 12 milhões de pessoas nessa condição.
Para Adriana Beringuy, coordenadora da PNAD Contínua, essa estabilidade ainda pode ser uma repercussão da redução da procura por trabalho nos meses de novembro e dezembro de 2022 sobre o início de 2023.
Beringuy afirma que pelo lado da ocupação, o registro de queda no trimestre, após uma sequência de expansão do número de trabalhadores nos trimestres móveis de 2022.
Já no confronto anual, o contingente de ocupados segue crescendo, com alta de 3,4%. “Se pelo lado da desocupação, há uma estabilidade, pelo lado da geração de trabalho o movimento já de perda de ocupação. Observamos, assim, dois panoramas: em uma análise de mais curto prazo observada uma queda na formação de trabalho enquanto no confronto com um ano atrás o cenário ainda de ganho de ocupação”, comparou.
O contingente de pessoas desalentadas, que fazem parte da força de trabalho potencial e que gostariam de trabalhar, mas que não buscaram trabalho por não entenderam que teriam êxito, foi de aproximadamente 4 milhões no trimestre terminado em janeiro.
Este artigo foi resumido em 45%
Originalmente Publicado: 17 de Março de 2023 às 09:09
Fonte: www.infomoney.com.br