O ‘Aedes aegypti’ atua como transmissor da dengue, da chikungunya e da zika - Foto: SHUTTERSTOCK/KHLUNGCENTER. Dois homens foram mortos por coinfecção de dengue e chikungunya em Mato Grosso do Sul, segundo boletim epidemiológico a secretaria estadual de Saúde divulgado nesta quarta-feira.

Os homens não tinham nenhuma doença pré-existente, segundo a SES. As mortes foram confirmadas nos municípios de Bela Vista, região de fronteira com o Paraguai, e Dourados.

De acordo com a infectologista Priscila Alexandrino, a dengue pode ter sido mais agressiva aos organismos das vítimas.

“As vítimas podem ter sido picadas por um mosquito que tinha os dois vírus ou podem ter sido picados por dois mosquitos, um de cada vírus. As vítimas podem ter sido contaminadas em períodos diferentes. E os sintomas aparecerem em tempos distintos, por causa do período de incubação dos vírus”, infectologista Priscila Alexandrino.

Há quatro anos Mato Grosso do Sul não registrava mortes por chikungunya, as últimas vítimas foram em 2018.

Mesmo ainda no primeiro semestre, 2023 já acumula o maior número de casos de chikungunya em Mato Grosso do Sul da série histórica de registros.

Em 2022 foram 608 casos prováveis, neste ano o salto já de 676%. Já em relação a dengue, em 2023, 44.377 casos prováveis foram divulgados.

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Originalmente Publicado: 24 de Maio de 2023 às 18:22

Fonte: g1.globo.com