Mais da metade das vacinas compradas pelo Ministério da Saúde contra a varíola dos macacos está encalhada nos estados.

As doses começaram a ser aplicadas cinco meses depois de o país receber o primeiro lote de vacinas contra a doença.

“Cerca de 47 mil doses foram enviadas aos estados. Destas, 21.967 já foram aplicadas. O Ministério da Saúde trabalha em ações para que todas as doses sejam utilizadas dentro do prazo de validade”, disse a pasta, em nota.

A pasta disse que o público foi ampliado para todas as pessoas que vivem com HIV e também para quem está em situação de PrEP. Antes, a vacina era recomendada somente para alguns grupos portadores de HIV. O imunizante continua recomendado para profissionais que trabalham em laboratórios e têm contato com o vírus.

Pode receber a vacina também quem já teve contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para a varíola dos macacos, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, conforme recomendações da OMS. Nesse caso, a pessoa deve ter entre 18 e 49 anos e deve comparecer ao serviço para vacinação entre 4 e 14 dias em que teve exposição ao vírus.

Em 26 de fevereiro deste ano, com a prorrogação do aval para o uso do imunizante pela agência reguladora, será possível ampliar o uso.

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Originalmente Publicado: 13 de Novembro de 2023 às 21:27

Fonte: www1.folha.uol.com.br