O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que o termo “Dama do tráfico amazonense”, alcunha dada para Luciane Barbosa Farias, foi uma invenção do jornal O Estado de S. Paulo.
O apelido seria relacionado ao fato de que Luciane mulher do homem apontado como líder da facção Comando Vermelho no Amazonas.
“O repórter que fez a matéria, confessou, e depois apagou, que foi ele que criou o nome ‘dama do tráfico’. Ele que criou. Ele que inventou. Ele disse isso”, declarou em entrevista a jornalistas na 5ª feira.
Luciane, que preside uma ONG voltada aos direitos de presidiários, foi recebida duas vezes no Ministério da Justiça em menos de 3 meses e se encontrou com congressistas governistas ao longo do ano.
O ministro afirmou que não demitirá os assessores que participaram de audiências com a amazonense.
Flávio Dino respondeu de forma irônica aos pedidos para que seja destituído do cargo por conta do episódio.
“Impeachment? Eu fico até constrangido. Como que eu vou sofrer um suposto impeachment por um ato que não meu, por um ato de terceiro, um ato que, por sua vez, não criminoso. Não existe na lei penal o crime de receber uma pessoa, fazer reunião com uma pessoa condenada”, declarou.
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Originalmente Publicado: 17 de Novembro de 2023 às 22:27
Fonte: www.poder360.com.br