Assim, o PT, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e aliados começaram a atacar - e até ameaçar - o jornal O Estado de S. Paulo e parte de sua equipe.
Fundadora da ONG Instituto Liberdade do Amazonas, que está em atividade desde meados do ano passado, Luciane ganhou o apelido de “Dama do Tráfico Amazonense” por ser mulher de um dos líderes da facção criminosa Comando Vermelho na Região Norte.
Desde a revelação do caso da “Dama do Tráfico”, parte da esquerda passou a se movimentar para tentar descredibilizar a reportagem do Estadão, que se baseou em registros públicos e em inquéritos de órgãos como a Polícia Civil e do Ministério Público do Amazonas.
“Gravíssima denúncia feita ao MPT-DF sobre a fabricação do ‘escândalo da dama do tráfico’ pelo Estadão para fazer parecer que Flávio Dino simpático ao crime organizado”, afirmou Gleisi, em postagem neste domingo, 19, no Twitter/X. “Repórteres envolvidos relataram assédio e humilhação por parte da editora de política do jornal em Brasília e disseram que o conteúdo mentiroso contra o ministro foi turbinado e divulgado também pela rádio do Estadão.”
Dino, que não demitiu nenhum dos assessores que tiveram reuniões com a “Dama do Tráfico”, também partiu para o ataque contra o jornal O Estado de S. Paulo.
“O mal por si só se destrói. A frase, muito conhecida, tem inspiração bíblica”, afirmou Dino, em postagem no Twitter/X, plataforma em que bloqueou jornalistas e desafetos políticos.
Atiçados pelos ataques de Gleisi e Dino contra o Estadão, aliados do PT e do ministro passaram a compartilhar mensagens reclamando do apelido da “Dama do Tráfico” e da suposta denúncia contra uma das jornalistas do veículo de comunicação.
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Originalmente Publicado: 19 de Novembro de 2023 às 21:40
Fonte: revistaoeste.com