O crescimento da economia brasileira deve superar pelo terceiro ano seguido as projeções dos economistas consultados na pesquisa Focus do Banco Central.
A maior diferença, no entanto, está na projeção para o PIB, que passou de 0,80% para 2,92% ao longo do ano.
O presidente do Federal Reserve, o banco central do país, Jerome Powell, deu mais sinais de que o aperto da política monetária chegou ao fim e que a discussão agora se voltará para quando a taxa poderá ser reduzida no ano que vem.
Para 2024, os analistas projetam um crescimento do PIB de 1,52%, além de queda da inflação para 3,91% e dos juros para 9% ao ano -com um câmbio de R$ 5,00 no final do ano.
O Ministério da Fazenda trabalha com um PIB de 2,2%. O BC espera um crescimento de 1,7% e uma inflação de 3,5% -a meta de 3%, com intervalo de tolerância para até 4,5%. “O ano de 2024 deve apresentar um cenário mais construtivo. Nos países desenvolvidos, esperamos crescimento moderado, sem recessão, desaceleração da inflação e início do ciclo de corte dos juros, enquanto para a China vemos uma estabilização na dinâmica econômica”, diz o banco Santander em seu relatório sobre perspectivas para o próximo ano.
Para a gestora Rio Bravo, outro ponto de atenção para o ano que vem será a dinâmica do mercado de trabalho, que, em 2023, se manteve aquecido.
“Esperamos que, para o ano que vem, a desaceleração esperada se concretize, com a taxa de desemprego no Brasil se aproximando da neutra que está próxima de 9,5%.”.
Este artigo foi resumido em 61%
Originalmente Publicado: 31 de Dezembro de 2023 às 16:00
Fonte: www1.folha.uol.com.br