A principal suspeita da Polícia Civil de Santa Catarina de que o grupo tenha sido vítima de uma intoxicação por monóxido de carbono que vazou do motor para dentro do veículo em que estavam.

Segundo Bruno, com quem Gustavo morou por três anos em Barroso, o rapaz decidiu ir morar em São José após o convite de um amigo com melhor condição financeira lhe convidar para iniciar o novo projeto profissional.

“Ele passou por muitos problemas de vida. Depois de concluir o ensino médio, não se firmou em trabalhos e vinha trocando de empregos. Em março, abril, depois de superar uma depressão profunda, ele e os amigos que o ajudaram a sair dessa começaram a planejar essa nova vida. Estavam extremamente animados”, disse o tio do rapaz.

“Ela contou que eles ficaram estacionados no local até melhorarem, passarem os sintomas. Ela disse que todos estavam se sentindo mal, mas aparentemente conscientes. Resolveram ficar ali por três, quatro horas, com o veículo ligado, com o ar condicionado ligado. Ela ficou entrando e saindo do veículo, porque ela não queria ficar ali dentro, porque estava se sentindo bem. Provavelmente foi isso que a salvou”, disse o delegado Bruno Effori.

O tio do rapaz disse não saber quem era o proprietário da BMW em que eles estavam.

A perícia vai analisar se ela pode ter causado o vazamento entre o motor e o painel do carro que permitiu o escapamento do monóxido de carbono.

“Ele era um jovem simples, de origem humilde. Trocamos mensagens no dia do Réveillon e ele disse que coisas boas estavam vindo. Disse que estava fazendo networking e, brincando, falou que ia ficar rico”, afirmou Bruno.

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Originalmente Publicado: 2 de Janeiro de 2024 às 10:47

Fonte: www1.folha.uol.com.br