Após um ano de intensa crise interna, o PDT inicia o ano de 2024 sem uma instância partidária no Ceará.

Cid fecha acordo sobre aliança em Fortaleza e grupo político decide por filiação ao PSB. A disputa levou, inclusive, inativação do diretório estadual e sua substituição por uma comissão provisória, o que foi revertido por meio de ação judicial.

Ainda segundo a nota, Figueiredo tem dialogado com algumas lideranças, entre elas o ministro da Previdência, Carlos Lupi, presidente nacional licenciado do PDT. Segundo o presidente da Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados - Secção Ceará, Fernandes Neto, não há especificação na legislação sobre o tempo que o partido pode ficar sem diretório ou comissão provisória.

“Uma recente decisão do STF determinou que os partidos postassem nos estatutos prazos razoáveis de comissões provisórias, que teria a finalidade de formar o diretório estadual que terá mandato estipulado em estatuto. O prazo razoável, segundo a jurisprudência do TSE seria de 6 meses. Já o diretório pode ser de um, dois ou até quatro anos, a depender do estatuto”, detalhou.

O senador Cid Gomes, então vice-presidente do colegiado, anunciou, ainda no primeiro semestre, interesse em presidir a sigla por considerar que representava o “Sentimento majoritário” de quem integrava o partido.

Depois disso, André Figueiredo reassumiu o comando do diretório estadual, o que fez com que aliados a Cid convocassem os integrantes do colegiado e realizassem nova votação para a presidência.

No fim, Cid Gomes conseguiu manter a presidência até o final de dezembro, mas nesse momento já articulava a saída do grupo liderado por ele do PDT - o que deve ser concretizado agora, em 2024.

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Originalmente Publicado: 3 de Janeiro de 2024 às 14:00

Fonte: diariodonordeste.verdesmares.com.br