O ex-presidente dos EUA Donald Trump entrou com recurso no Tribunal Superior do Maine, na 3ª feira, contra a decisão do Estado que determinou que seu nome não pode constar nas cédulas de votação para as primárias estaduais do Partido Republicano.
A secretária de Estado do Maine, Shenna Bellows, justificou sua posição citando o papel desempenhado por Trump na invasão do Capitólio, sede do congresso norte-americano, em 6 de janeiro de 2021.
A decisão do Maine tem como base a 14ª Emenda da Constituição dos EUA, que diz que não pode ocupar cargos civis ou militares em gestões federal ou estadual quem tenha “Se envolvido em uma insurreição ou rebelião” contra o governo.
Bellows disse estar “Ciente” de que “Nenhum secretário de Estado jamais privou um candidato presidencial do acesso ao voto” com base na 14ª Emenda.
Segundo ela, Trump “Estava ciente da probabilidade” de que houvesse atos de violência no 6 de Janeiro e, “Pelo menos inicialmente”, apoiou essa violência por parte de seus apoiadores, “Uma vez que ele a encorajou com retórica incendiária e não tomou nenhuma ação oportuna para impedi-la”.
Maine foi o 2º Estado norte-americano a usar a 14ª Emenda como justificativa para retirar o nome de Trump das cédulas das primárias republicanas.
As decisões não impossibilitam que Trump concorra na eleição presidencial, uma vez que têm validade estadual.
Este artigo foi resumido em 39%
Originalmente Publicado: 3 de Janeiro de 2024 às 09:34
Fonte: www.poder360.com.br