A acusação de estupro contra uma menor em 1987 acompanha a carreira do técnico Alexi Stival, o Cuca, mas foi apenas em 2023 que o tema ganhou dimensão maior, gerando intenso debate acerca do machismo no futebol e cancelando o treinador.
A defesa havia pedido um novo julgamento, com o que a juíza de Berna concordou, mas a avaliação do Ministério Público de que a prescrição das penas tornaria o trabalho inócuo pesou, o processo foi extinto sem avaliação de mérito.
Na época do incidente, policiais disseram que ela não parecia abalada nos depoimentos e que pediu autorização para ir final da Copa Phillips entre o Grêmio e o suíço Neuchatel Xamax, vencida pelos gaúchos no dia seguinte prisão.
Na sua versão, o quarto era duplo e em forma de L, e ele não viu o que os colegas fizeram com a menina.
A versão foi corroborado por Egloff, que também disse que a garota havia reconhecido ele como estuprador, ao contrário do que o técnico alegava e do que os depoimentos indicavam -conforme o portal UOL publicou em 2021, não havia registro do reconhecimento de Cuca pela vítima nos autos.
Depois de toda a confusão e a saída de Cuca do Corinthians, sua defesa pediu a reabertura do caso e pediu um novo julgamento, alegando que ele havia sido condenado revelia e que poderia ser inocentado.
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Originalmente Publicado: 4 de Janeiro de 2024 às 11:47
Fonte: www1.folha.uol.com.br