O parecer da relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama, aprovado em outubro, pedia que o Ministério Público Federal indiciasse Bolsonaro como o “Mentor moral” da tentativa de golpe.

Durante as investigações, a PF encontrou na casa de Torres uma minuta para que Bolsonaro decretasse estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral.

Nela, o ex-ajudante de ordens afirmou que Bolsonaro se reuniu, em 2022, com a cúpula das Forças Armadas e ministros da ala militar de seu governo para discutir detalhes de uma minuta que abriria possibilidade para uma intervenção militar.

Segundo a delação Polícia Federal, logo após o segundo turno das eleições presidenciais em que saiu derrotado, o então presidente Jair Bolsonaro recebeu de um assessor uma minuta de decreto para convocar novas eleições, que incluía a prisão de adversários.

De acordo com a delação, Mauro Cid afirmou que o então comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, manifestou-se favoravelmente ao plano golpista durante as conversas de bastidores, mas não houve adesão do Alto Comando do Exército.

Um dos inquéritos sobre os atos golpistas sob responsabilidade de Moraes o que investiga a publicação de Bolsonaro sobre o 8 de Janeiro.

Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes; o ex-presidente alvo de investigação sobre o 8 de Janeiro, que tem como relator o ministro do STFFoto: Marcos Corrêa/PR. O ministro também o presidente do TSE. Em junho de 2023, presidiu o julgamento que determinou a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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Originalmente Publicado: 6 de Janeiro de 2024 às 13:46

Fonte: congressoemfoco.uol.com.br