Associações e conselhos de segurança ligados ao centro e a bairros próximos já na zona leste de São Paulo divulgaram uma carta favorável criação de uma CPI para investigar as ONGs que assistem moradores de rua e dependentes químicos.

O padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua, tem sido apontado como principal alvo da CPI, que tem o vereador Rubinho Nunes frente.

Ele mantém um projeto social que distribui refeições e produtos de higiene e também dá assistência a moradores de rua na paróquia São Miguel Arcanjo, na Mooca, zona leste da cidade.

Folha o padre, que considera a CPI uma perseguição, afirmou nesta sexta que no ano passado foi no máximo duas vezes cracolândia.

Conforme mostrou a Folha, nesta quinta e nesta sexta-feira, sete vereadores da Câmara Municipal de São Paulo que assinaram o requerimento para abrir a investigação, retiraram seu apoio, após a polêmica de que a CPI teria o padre Júlio como um dos principais investigados.

E por isso, procuraram o vereador Rubinho Nunes “Que prontamente atendeu para propor a abertura de uma CPI a fim de investigar as ONGs que atuam na região central de São Paulo”.

Segundo ele, as organizações são acusadas de se beneficiar do aumento da população de rua por meio de repasses e doações, o que também citado na carta.

Este artigo foi resumido em 70%

Originalmente Publicado: 5 de Janeiro de 2024 às 22:17

Fonte: www1.folha.uol.com.br