Companhias aéreas do mundo anunciam a decisão de manter no solo os aviões Boeing 737 MAX 9 de suas frotas, após o incidente ocorrido a bordo de uma aeronave deste tipo da Alaska Airlines, nos Estados Unidos.
De acordo com o Departamento de Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA, uma porta se abriu e se soltou da cabine em pleno voo.
“Foi realmente brutal. A cobertura da janela simplesmente se soltou e eu não percebi até que as máscaras de oxigênio desceram”, disse um passageiro do voo, Kyle Rinker, ao canal americano CNN. Segundo o NTSB, não havia ninguém nos dois locais imediatamente próximos divisória que voou.
O Alasca, que neutralizou todos os seus 65 aviões deste modelo antes mesmo do anúncio da FAA, disse não ter encontrado “Nenhum elemento de preocupação” nesta fase.
Ela revelou que, de acordo com as análises iniciais, a porta caiu acima de Cedar Hills, nos subúrbios de Portland.
“Concordamos com a FAA e apoiamos a sua decisão de solicitar uma inspeção imediata dos 737-9 da mesma configuração da aeronave incriminada”, respondeu a Boeing num comunicado enviado AFP. Histórico do 737 MAX. O incidente ocorre após uma série de problemas técnicos e dois acidentes nos últimos anos com o 737 MAX. As duas tragédias, que deixaram 346 mortos em outubro de 2018 e março de 2019, resultaram na paralisação do 737 MAX por 20 meses e na necessidade de alterações no sistema de controle de voo.
No final de dezembro, a fabricante entregou um total de mais de 1.370 exemplares do 737 MAX e a sua carteira de encomendas atingiu mais de 4 mil unidades.
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Originalmente Publicado: 7 de Janeiro de 2024 às 09:47
Fonte: www.cartacapital.com.br