Para combater a alta dos casos de dengue desde o fim de ano passado, a secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, anunciou ao Correio que irá divulgar, amanhã, um plano de enfrentamento da dengue e outras arboviroses, que deve valer de 2024 a 2027.

Para anunciar as ações de combate ao nosquito Aedes aegypti, a secretária reunirá no Palácio do Buriti todos os administradores regionais do DF, secretários de Governo, de Educação, e representantes do Serviço de Limpeza Urbana, Defesa Civil do DF e Corpo de Bombeiros Militar do DF. O plano vem tona em um momento preocupante para o DF. A Subsecretaria de Vigilância Saúde registrou aumento da incidência de dengue de 6 a 23 de dezembro do ano passado em todas as regiões administrativas.

“Temos os acumuladores e carroceiros que despejam entulhos de forma inadequada. Precisamos acabar com essa história de descartar lixo em qualquer lugar. Isso prejudica o trabalho da vigilância ambiental, que precisa entrar na casa das pessoas e intensificar a questão dos cuidados na volta às aulas, em fevereiro”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.

Os agentes da vigilância epidemiológica vão passar pelas ruas das 4h às 6h e das 17h às 19h. Lucilene acrescenta que determinou o uso de 40% da força de trabalho das 178 unidades de saúde para atuar no combate ao mosquito Aedes aegypti.

O biólogo Carlos Bontempo, 62, que também foi um moradores a testar positivo para dengue no ano passado, trabalhou durante cinco anos do início da carreira na contenção de escorpiões e mosquitos em uma ação pioneira em Ipatinga-MG. Na casa dele, onde mora há quase três anos, os focos de mosquitos foram retirados, mas mesmo assim o Aedes aegypti atacou.

Segundo ele, apesar de áreas de natureza terem água limpa, as cidades têm o que ele chama de pequenas coleções hídricas, como poças, calhas, pratos de vasos de plantas, pneus e caixas d’água destampadas.

“Os agentes comunitários continuam desempenhando suas ações de visita domiciliar, orientando a população quanto a eliminação de focos de água parada, esclarecendo sobre os sintomas da doença, orientando a busca por uma Unidade Básica de Saúde assim que os sintomas aparecerem e conscientizando a população sobre a importância de combate doença”, informa a pasta.

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Originalmente Publicado: 7 de Janeiro de 2024 às 07:05

Fonte: www.correiobraziliense.com.br