O presidente Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, disse nesta segunda-feira que os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 representaram “a mais profunda e desoladora derrota do espírito” e que o momento agora de uma “Verdadeira pacificação da sociedade”.

“Falsos patriotas que não respeitam os símbolos da Pátria. Falsos religiosos que não cultivam o bem, a paz e o amor. Desmoralizaram Deus e a bandeira nacional. O que assistimos aqui foi a mais profunda e desoladora derrota do espírito.”

“Tratar com condescendência o que aconteceu dar um incentivo para que os derrotados da próxima eleição, sejam quem forem, também se sintam no direito de depredar os prédios das instituições públicas. Estamos aqui para evitar que isso aconteça de novo”, disse.

Ministra aposentada do STF Rosa Weber, em ato que marca 1 anos dos ataques de 8 de janeiro de 2023 - Foto: TV Justiça/Reprodução.

A ministra aposentada do STF Rosa Weber, que presidia a Corte época dos ataques golpistas, também discursou na cerimônia e disse que o 8 de janeiro se consolidou como “Marca indelével na história da democracia”.

“8 de janeiro de 23 há de se constituir o dia da infâmia. A outra face o dia da resistência da democracia, que continuará sempre inabalada. Deixa como lição a necessidade do cultivo da democracia constitucional, na defesa sempre do nosso estado de direito. preciso cultivar o jardim da democracia, na defesa intransigente das instituições democráticas”, afirmou.

Em 8 de janeiro de 2023, milhares de vândalos insatisfeitos com a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022 e com a posse de Luiz Inácio Lula da Silva invadiram e danificaram os palácios do Planalto, do Congresso e do STF. O Ministério Público Federal calculou que os custos com o vandalismo ultrapassam R$ 25 milhões - a maior parte no Supremo.

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Originalmente Publicado: 8 de Janeiro de 2024 às 15:04

Fonte: g1.globo.com