Resta saber se o Vulcan deve desempenhar a contento -o que começará a ser testado com esse primeiro lançamento- e se ele pode competir em custo com seu concorrente imediato, o prodigioso Falcon 9, da SpaceX. Tory Bruno, CEO da ULA, mantém segredo sobre o preço de um lançamento com o novo Vulcan, mas um contrato já firmado com o Pentágono dá uma pista: 11 lançamentos fechados por US$ 1,3 bilhão.

uma aposta razoável que a SpaceX tenha margem para baixar seus preços diante da emergente concorrência, o que pode não ser verdade para a ULA. Por agora, o Vulcan um foguete moda antiga -totalmente descartável.

De toda forma, os EUA dão boas-vindas ao novo lançador, que assegura acesso independente ao espaço mesmo que o concorrente tenha um problema que o obrigue a interromper os voos.

Mas risco a palavra-chave das missões lunares privadas que virão por aí, a começar pela PM1. O módulo de pouso desenvolvido pela companhia Astrobotic, de Pittsburgh, foi um dos primeiros a fechar contrato com a Nasa para o transporte de cargas úteis Lua.

A Agência Espacial Mexicana conduz o projeto Colmena, que consiste em cinco minirrobôs de 60 gramas que vão explorar o solo lunar.

Já a Celestis -empresa pioneira em missões do tipo, que lançou as primeiras cinzas humanas ao espaço em 1997 num foguete Pegasus- terá duas missões memoriais: uma no pequeno Peregrine, indo Lua, e outra no segundo estágio do Vulcan, que permanecerá em espaço profundo em uma órbita ao redor do Sol.

As duas tentativas privadas anteriores, com o grupo israelense SpaceIL, em 2019, e com a empresa japonesa ispace, em 2023, fracassaram.

Este artigo foi resumido em 76%

Originalmente Publicado: 8 de Janeiro de 2024 às 05:34

Fonte: www1.folha.uol.com.br