A nova vacina contra covid-19 registrada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, nesta segunda-feira, fabricada pelo Instituto Serum, da Índia, e teve registro solicitado pela empresa brasileira Zalika Farmacêutica.
A tecnologia empregada na vacina Zalika chamada recombinante, por ter suas moléculas formadas pela combinação de duas fontes diferentes.
Essa forma de produção traz mais segurança para dentro da indústria farmacêutica, explica a Anvisa.
Segundo nota divulgada pela Anvisa, para ser registrada, a vacina apresentou eficácia na fase 3 de estudo, a última etapa antes da aprovação, com variação entre 79,5%, para estudo conduzido nos Estados Unidos na população entre 12 e 17 anos de idade, a 90,4%, em estudo nos Estados Unidos e México, na população adulta.
Outra forma de autorização existente a de importação excepcional concedida atualmente apenas vacina Sputnik, já que a Covaxin chegou a ter essa modalidade de autorização, mas foi suspensa em julho de 2021.
De acordo com a Anvisa, a vacina recombinante Zalika monovalente para o vírus SarsCov-2 original e ainda não capaz de imunizar contra a variante XBB 1.5, conforme a atual recomendação feita pela Organização Mundial da Saúde, por isso ainda passará por atualização este ano, para cumprir um termo firmado entre o órgão regulador brasileiro e a farmacêutica.
Para ser incorporada ao Programa Nacional de Imunizações, mantido pelo governo federal, a vacina recombinante Zalika ainda precisará passar por uma avaliação do Ministério da Saúde..
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Originalmente Publicado: 9 de Janeiro de 2024 às 11:43
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br