Quatro dias após o início da crise de segurança que fez o Equador decretar estado de exceção, presidiários de cartéis e de grupos criminosos ainda mantêm 178 agentes penitenciários reféns dentro de presídios do país, segundo um relatório do governo equatoriano divulgado nesta quinta-feira.

Desde que a crise começou, na segunda-feira, o sequestro de agentes que trabalham em presídios foi uma das primeiras ações dos criminosos, em retaliação ao governo equatoriano, que enviou milhares de policiais para caçar Adolfo Macías, conhecido como Fito e líder da facção criminosa Los Choneros, que fugiu da prisão no domingo.

Segundo um balanço divulgado nesta quinta-feira pelo governo, outros 39 funcionários de presídios foram sequestrados ao longo da quarta-feira.

No total, 178 agentes estavam em poder dos bandidos até a tarde de quinta-feira, segundo o relatório.

Segundo o órgão que administra os presídios, os bandidos impedem a entrada de forças especiais com intensos disparos e bombas.

O Equador vive desde domingo uma onda de violência que já deixou 16 mortos.

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Originalmente Publicado: 11 de Janeiro de 2024 às 16:04

Fonte: g1.globo.com