O Governo do Distrito Federal deu, na manhã de ontem, mais um passo rumo ao combate ao mosquito Aedes aegypti no DF. A governadora em exercício Celina Leão liderou o Dia D de combate dengue, na unidade básica de saúde 9, no P Sul, com o lançamento da força-tarefa que intensifica as ações de vigilância e assistência.

A mobilização vai unir esforços de diferentes setores do Executivo em busca da diminuição de casos da doença no DF. O combate ao mosquito em Ceilândia contou com 10 carros fumacê, uma das principais estratégias para reduzir a proliferação do transmissor da dengue, que rodaram as ruas e quadras da região, além de visitas às residências da área, realizadas por agentes de vigilância ambiental em Saúde e agentes comunitários de saúde, junto aos bombeiros, para fiscalização dos cuidados dos moradores em relação doença.

Após o lançamento da operação, a força-tarefa passará por todas as regiões administrativas do DF, conforme cronograma da Secretaria de Saúde, de acordo com estudos técnicos que indiquem a ordem de prioridade.

“Precisamos da colaboração das pessoas, pois 94% dos casos de dengue são detectados dentro das residências, então nós temos essa limitação. Nós contratamos 150 agentes de vigilância sanitária que poderão entrar nas casas, mas a própria população pode nos ajudar. São coisas simples, como não deixar água parada e não acumular lixo”, listou.

“A chuva piora o quadro epidemiológico aqui do DF. Nós tivemos o pior índice de chuvas em muitos anos. Então, isso contribuiu para que nós tivéssemos esse aumento de mais de 200% nos casos de dengue. Uma coisa realmente afeta a outra. O que nós podemos fazer não deixar a água parada e, se necessário, chamar a vigilância sanitária, fazer a denúncia no 156 de lotes que estão com água parada, lotes que são privados e não conseguimos acessar. Eles também podem ser foco de dengue. um trabalho grande que precisa ser feito por todos”, afirma Celina.

“Fui para o hospital passando mal, com muitas dores por todo o corpo, vômito intenso e febre. No hospital já suspeitaram que seria dengue, pois a emergência estava lotada com vários casos da doença”, relembrou a psicóloga.

“Na minha casa, sempre tomamos cuidados preventivos, pois temos algumas plantas suspensas. Agora, no entanto, o cuidado foi redobrado, mas ainda não temos segurança nenhuma, pois o caminhão que borrifa o veneno para dengue só passou uma vez no Guará II, em março de 2023”, lamentou Emily.

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Originalmente Publicado: 14 de Janeiro de 2024 às 05:01

Fonte: www.correiobraziliense.com.br