As forças israelenses bombardearam alvos no Sul, Norte e centro de Gaza nesta segunda-feira, antes de um esperado anúncio pelo Hamas sobre o destino de três israelenses mantidos como reféns, mostrados em um vídeo no fim de semana.

Em comunicado, as Forças Armadas israelenses disseram ter matado dois combatentes palestinos em um ataque aéreo contra seu veículo, que transportava armas em Khan Younis, além de ter invadido um centro de comando do Hamas na cidade e atingido dois esconderijos de armas.

Esse ataque do Hamas, no qual, segundo Israel, mais de 1.200 pessoas foram mortas, provocou uma operação aérea e terrestre das forças israelenses que, nos 100 dias seguintes, transformou grande parte de Gaza em um deserto e matou, segundo as autoridades de saúde, cerca de 24.100 pessoas e feriu quase 61 mil.

As Forças Armadas de Israel afirmaram que dedicarão meses a operações mais direcionadas contra os líderes e as posições do Hamas no Sul, após ofensiva inicial centrada no extremo norte da Faixa, que densamente construído.

“Precisamos de acesso desimpedido e seguro para entregar ajuda e um cessar-fogo humanitário para evitar mais mortes e sofrimento”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, chefe da Organização Mundial da Saúde, acrescentando que a fome prejudicaria ainda mais os doentes e tornaria “Catastrófica uma situação que já terrível”.

O Hamas divulgou vídeo nesse domingo mostrando três reféns israelenses que mantém em Gaza, e pediu ao governo israelense que interrompesse sua ofensiva aérea e terrestre e conseguisse sua libertação.

Israel diz que 132 permanecem em Gaza e que 25 morreram no cativeiro.

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Originalmente Publicado: 15 de Janeiro de 2024 às 11:13

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br