“O que nós tivermos de produção da indústria nacional sempre melhor. Temos que fortalecer o complexo industrial da saúde para ter essa segurança de produção,” concluiu.
O infectologista Fernando Chagas explica que a vacina a primeira estratégia voltada ao combate do vírus, já que, até então, todas as medidas focavam o vetor, ou seja, o mosquito.
O Ministério da Saúde prevê epidemia de dengue nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, onde 30,2% de 4.976 municípios têm classificação de alerta para o Aedes aegypti.
“Fatores como a variação climática, o aumento das chuvas, o número de pessoas suscetíveis às doenças e a mudança na circulação de sorotipo do vírus são fatores que podem ter contribuído para esse crescimento”, avaliou o ministério em nota.
“Inicialmente a vacinação vai focar em grupos considerados prioritários, contemplando pessoas que vivem em áreas com alta incidência de dengue ou que tenham maior risco de complicação. Embora isso limite o alcance inicial, uma estratégia eficaz para maximizar o impacto da vacinação. Proteger esses grupos em primeira mão pode reduzir a carga sobre o sistema de saúde e diminuir a propagação da doença na comunidade, um efeito significativo”, afirmou Palacios.
A infectologista acrescenta ser fundamental, ainda, o preparo das equipes de saúde com treinamento que permita um diagnóstico rápido e manejo dos casos que necessitam de hospitalização e de UTI, além de testes diagnósticos disponíveis para serem utilizados nas pessoas que procurarem os serviços de saúde com quadro sugestivo de dengue.
Além da vacinação, o governo federal repassou R$ 256 milhões a todo o país para reforçar o enfrentamento da dengue.
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Originalmente Publicado: 16 de Janeiro de 2024 às 03:00
Fonte: noticias.r7.com