O Escritório Nacional de Estatísticas da China confirmou, na manhã desta quarta-feira em Pequim, que o aumento do PIB em 2023 foi de 5,2%. O percentual havia sido adiantado pelo primeiro-ministro Li Qiang no Fórum Econômico Mundial, em Davos.

Para Cecilia Machado, economista-chefe do Banco BoCom BBM, “o número do PIB mostra uma recuperação gradual, mas também indica taxas de crescimento mais baixas do que nas décadas passadas, condizentes com o rebalanceamento pelo qual passa a economia chinesa”.

A divulgação dos dados coincide com a presença nesta quarta, em Brasília, do chanceler Wang Yi, que deve jantar no Itamaraty com o colega brasileiro, Mauro Vieira, e com o assessor especial da Presidência, Celso Amorim.

Em Davos, Li Qiang procurou enfatizar que a meta de “Cerca de 5%”, definida no início de 2023, foi obtida sem estímulos excessivos economia, evitando que a busca de efeitos de curto prazo pudesse gerar problemas de longo prazo.

Kang sublinhou ainda avanços na inflação, que teve leve aumento, mas também os desafios para manter esse nível de crescimento em 2024.

Ele prevê que o emprego continuará sob pressão, melhorando aos poucos e seguindo a tendência de 2023.

Afirmou que este retomou seu papel no crescimento da economia e que vê sinais de estímulo, por parte dos governais locais na China.

Este artigo foi resumido em 72%

Originalmente Publicado: 17 de Janeiro de 2024 às 01:29

Fonte: www1.folha.uol.com.br