O Hezbollah ataca o norte de Israel; os Houthis atacam o sul do país, ambos respaldados pelo Irã. O Irã ataca grupo apoiado por Israel no Paquistão, um dia depois de lançar mísseis balísticos contra a Síria e o Iraque alvejando bases da inteligência israelense.

O Oriente Médio, região que abriga países do leste do Mediterrâneo até o Golfo Pérsico, vive uma teia de conflitos interligados entre si e em escalada sem precedentes na história moderna da região.

Há semanas, os Estados Unidos expressavam o temor de que o conflito “Original”, entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, se espalhasse pela região, o que pode causar um emaranhado de conflitos paralelos envolvendo potências regionais, como o Irã. Nesta semana, a escalada de ataques mostrou que isso já pode estar acontecendo, com a particularidade de que todos estão interligados.

O governo israelense, como esperado, respondeu com intensos bombardeios Faixa de Gaza, que já mataram cerca de 24 mil pessoas até esta quarta-feira, segundo o governo local, controlado pelo Hamas.

As primeiras manifestações de fora vieram do Hezbollah, grupo rebelde do Líbano financiado pelo Irã e que foi criado com o objetivo de destruir o Estado israelense.

Agrava o cenário o fato de que potências de fora podem participar de forma mais ativa nos conflitos.

Os Estados Unidos, que vinham tentando se descolar do conflito e inclusive já pediram ao governo israelense que contenha os ataques Faixa de Gaza, vêm demonstrando agora mais disposição em participar dele.

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Originalmente Publicado: 17 de Janeiro de 2024 às 14:35

Fonte: g1.globo.com