A publicação cita o uso da expressão pela ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e disse que o temporal que atingiu o Rio “Evidencia a desigualdade” no acesso a saneamento e moradia.
Para uma especialista citada pela Secom, “Racismo ambiental constituído por injustiças sociais e ambientais que recaem de forma implacável sobre etnias e populações mais vulneráveis”.
“O racismo ambiental tem um impacto significativo na população que vive em favelas e periferias, onde historicamente tem uma maioria da população negra. A falta de acesso a serviços básicos, como água potável e saneamento, de estrutura urbana e de condições de moradia digna afetam a saúde e a qualidade de vida dos moradores e agrava ainda mais os impactos das mudanças climáticas, ocasionando enchentes e deslizamentos.”
O texto também diz que, além da população negra das cidades, comunidades quilombolas e indígenas também são afetadas.
Em agosto de 2023, o Ministério da Igualdade Racial e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima criaram o Comitê de Monitoramento da Amazônia Negra e Enfrentamento ao Racismo Ambiental.
Na noite de domingo, a ministra Anielle Franco disse que as “Iminentes tragédias” decorrentes do temporal -que até a tarde de domingo já matou 11 pessoas- são fruto dos “Efeitos de racismo ambiental e climático”.
O Poder360 entrevistou a antropóloga e pesquisadora Myanna Lahsen, que disse que o racismo ambiental deve ficar mais evidente com as mudanças climáticas e eventos extremos.
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Originalmente Publicado: 16 de Janeiro de 2024 às 20:27
Fonte: www.poder360.com.br