Foi criticada pela iniciativa, e respondeu com o que muitas mulheres escutam ao questionarem a falta de espaço: “Não sejam histéricos”.

Em tom de voz sereno, fez questão de responder a todas as perguntas, em quase duas horas de uma entrevista marcada por recados, e que levanta o debate sobre representatividade no futebol.

preciso ser sócia titular e ter ao menos oito anos de vínculo para concorrer a um cargo no Conselho, ao mesmo tempo em que as mulheres têm benefícios - pagando menos no plano - caso permaneçam vinculadas como dependentes a um homem titular.

Pela condição de primeira presidente, Leila Pereira coloca a si mesma como exemplo para trazer mais mulheres para a política do clube e respondeu sobre o que tem feito em termos estruturais para mudar o cenário de representatividade.

Internamente, o que se entende que são posições políticas dentro da organização e que cabem aos vices, incluindo as duas mulheres, o papel de colaborar com a presidente na tomada de decisões e participando da vida política do clube.

Neive e Maria Tereza, nas pontas da foto, em foto da chapa de Leila Pereira que venceu a eleição no Palmeiras - Foto: Reprodução / Twitter.

O futebol feminino, por sua vez, entra em evidência neste quesito, com cobranças pela presença efetiva da presidente no departamento - Leila esteve na final da Libertadores 2023, mas perdeu o título em 2022, por exemplo - e com pedidos por melhorias estruturais e de investimento para as mulheres atletas no Palmeiras.

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Originalmente Publicado: 17 de Janeiro de 2024 às 09:48

Fonte: ge.globo.com