Os EUA fazem operações de buscas no Mar Arábico desde o dia 11 para encontrar os dois, que pertencem a um time de soldados da Marinha conhecido como SEAL. A operação de interditação de um navio suspeito considerada perigosa e complexa, pois difícil entrar em um veículo em movimento e há um grande risco de encontrar pessoas violentas a bordo.

Quando Barack Obama estava no poder, ele deu ordem para que um pequeno grupo de soldados de elite do país executassem uma missão no Paquistão: entrar no imóvel onde o terrorista Osama Bin Laden, o homem mais procurado do mundo por pelo menos dez anos, estava escondido e executá-lo.

O envolvimento dos EUA tanto no Iraque como no Afeganistão tido como um fracasso, mas, por causa de ações como a da morte de Bin Laden, os Seals não tiveram grandes danos sua reputação nesse período, de acordo com o “Washington Post”.

No entanto um caso de morte durante o treinamento em solo americano ganhou muita cobertura da imprensa e tem feito o grupo repensar a forma como trata os soldados que se alistam para se tornarem membros dos Seals.

De acordo com o “New York Times”, uma série de dias de provações físicas e mentais: os candidatos ficam sem dormir e precisam passar horas em águas frias para experimentar hipotermia.

O texto do jornal afirma que os Seals são criticados pela seleção de novos membros há décadas: “O programa muito difícil, muito brutal, causa contusões com muita frequência, ossos quebrados, infecções perigosas e quase-afogamentos. Desde 1953, pelo menos 11 homens morreram”, afirma-se no “New York Times”.

Em uma entrevista agência de notícias Associated Press em 2021, o então chefe dos SEALs, Wyman Howard III, disse que o plano era levar os Seals “De volta ao mar” depois de décadas em que o grupo de elite esteve envolvido nas guerras no Oriente Médio.

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Originalmente Publicado: 18 de Janeiro de 2024 às 05:00

Fonte: g1.globo.com