O Ministério da Saúde deve priorizar uma parcela não definida da população entre 6 a 16 anos, como recomenda a OMS, mas isso ainda precisa ser aprovado na CIT. Segundo o laboratório, a previsão que sejam entregues 5.082 milhões de doses entre fevereiro e novembro deste ano.

Porém, quem não quiser aguardar ou não está dentro da faixa etária para receber a vacina da dengue via SUS pode recorrer às clínicas privadas.

O médico afirma que ainda não há um levantamento exato por faixa etária das pessoas que têm buscado pelo imunizante, mas pelo que tem acompanhado nas clínicas da rede, em diferentes estados do país, a procura maior está na faixa entre 25 e 40 anos.

“A legislação brasileira recomenda que os serviços privados apliquem vacinas que não estão no calendário do PNI e de sua faixa etária a partir de recomendação médica. Muitas vezes você não tem a prescrição, mas a nossa orientação que a sala de vacina confirme se foi o médico que recomendou. Nós, por exemplo, temos um questionário que a pessoa preenche antes de receber a Qdenga, pois há algumas restrições.”

A infectologista e consultora de vacinas da Dasa, Maria Isabel de Moraes Pinto, afirma que pessoas de diferentes idades têm procurado a Qdenga nas clínicas da rede, mas principalmente adultos.

Entre as clínicas consultadas pela Folha, a vacina Dengvaxia, da fabricante Sanofi, também aprovada no Brasil, está disponível na Dasa, que não divulgou preços.

“A Dengvaxia feita a partir de vírus vivo atenuado e aplicada em três doses que devem ser ministradas com seis meses entre elas, levando 12 meses para completar a imunização. Ela indicada apenas para pessoas que já tiveram dengue e confere proteção contra os quatro tipos de dengue”, explica a infectologista e consultora de vacinas da Dasa, Maria Isabel de Moraes Pinto.

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Originalmente Publicado: 18 de Janeiro de 2024 às 18:40

Fonte: www1.folha.uol.com.br