BRASÍLIA - A China pretende unir as obras do novo PAC, relançado no ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com os investimentos internacionais da iniciativa Belt and Road, conhecida como a nova Rota da Seda.
A proposta foi trazida a Brasília pelo ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi. Em discurso no Palácio do Itamaraty, Wang Yi sugeriu nesta sexta-feira, dia 19, que os governos do Brasil e da China devem trabalhar em conjunto para aproximar os objetivos “Entre a iniciativa Cinturão e Rota e o PAC do Brasil”.
Durante a visita de Estado de Lula a Pequim e Xangai, no ano passado, o Brasil não anunciou o ingresso, o que frustrou expectativas dos chineses.
O Palácio do Planalto tenta atrair empresas da China para as obras do Novo PAC, por meio de concessões, PPPs, fornecimento de materiais e equipamentos ou na composição de capital para tomar parte em leilões.
Antes de chegar ao Brasil, Xi Jinping estará em Lima, no Peru, para a cúpula de líderes da APEC. Conversa com Lula.
Em junho, os vice-presidentes do Brasil e da China se reunirão em terrotório chinês para a 7ª Sessão Plenária da Cosban, a Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação.
O gesto uma forma de o Brasil manifestar o reconhecimento da integridade territorial da China e dos reclamos da China continental por soberania sobre a ilha de Taiwan.
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Originalmente Publicado: 19 de Janeiro de 2024 às 15:22
Fonte: www.estadao.com.br