A Síria e o Irã acusaram Israel de ter bombardeado um prédio em Damasco, neste sábado, e matado cinco integrantes do Exército do Irã. A Guarda Revolucionária Iraniana, a força especial do Exército iraniano, disse que o ataque matou cinco membros das Forças Quds, a unidade de elite que era comandada por Qassem Soleimani, o general iraniano assassinado pelos Estados Unidos em 2020.

Grupos rebeldes como o Hezbollah, do Líbano, e os Houthis, do Iêmen, tem feito ataques em apoio ao Hamas e em retaliação aos bombardeios de Israel na Faixa de Gaza.

Forças dos EUA já fizeram oito bombardeios contra bases dos Houthis, em retaliação aos ataques que o grupo tem feito a navios comerciais do Ocidente que passam pelo Mar Vermelho.

Nuvem de fumaça vista em Damasco, na Síria, após bombardeio destruir um prédio e matar quatro militares da Guarda Revolucionária do Irã, segundo Teerã, em 20 de janeiro de 2024.

Ataques do Irã. Na segunda-feira, o Irã lançou mísseis contra alvos na Síria e no Iraque, que seriam do serviço de inteligência de Israel.

Multidão acompanha cortejo com o corpo do general Qassem Soleimani, em Teerã, no Irã, nesta segunda-feira - Foto: Atta Kenare / AFP. O nome de Qassem Soleimani, o general iraniano morto por um ataque com drone dos Estados Unidos em 2020, no Irã, também voltou tona com a escalada de conflitos no Oriente Médio.

época, o Pentágono, que comandou o ataque, alegou que Soleimani estava por trás de mortes de soldados norte-americanos no Oriente Médio e planejava futuros ataques iranianos.

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Originalmente Publicado: 20 de Janeiro de 2024 às 06:29

Fonte: g1.globo.com