O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, rejeitou as condições apresentadas pelo Hamas para encerrar a guerra e libertar os reféns, que incluiriam a retirada completa de Israel e a permanência do Hamas no poder em Gaza.
Um acordo intermediado no final de novembro pelos Estados Unidos, Qatar e Egito resultou na libertação de mais de 100 dos cerca de 240 reféns que foram levados em cativeiro para Gaza durante um ataque de militantes do Hamas em 7 de outubro, em troca da libertação de 240 palestinos mantidos em prisões israelenses.
Desde o fim do acordo, Netanyahu tem enfrentado uma pressão cada vez maior para garantir a libertação dos 136 reféns que permanecem em cativeiro.
O presidente dos EUA, Joe Biden, disse na sexta-feira que conversou com Netanyahu sobre possíveis soluções para a criação de um Estado palestino independente, sugerindo que um caminho poderia envolver um governo não militarizado.
No sábado, Netanyahu pareceu reagir aos comentários de Biden sobre a criação de um Estado palestino após o fim da guerra contra o Hamas em Gaza, já que os dois têm posições discordantes sobre a ideia de que os palestinos tenham um Estado, uma solução defendida por Biden para alcançar a paz a longo prazo.
Netanyahu disse que enfrentou “Pressões internacionais e internas” para mudar essa posição.
“Minha insistência foi o que impediu durante anos o estabelecimento de um Estado palestino que teria representado um perigo existencial para Israel”, disse Netanyahu.
Este artigo foi resumido em 40%
Originalmente Publicado: 21 de Janeiro de 2024 às 20:14
Fonte: g1.globo.com