A agência espacial japonesa Jaxa disse nesta segunda-feira que cortou a energia do módulo Slim, menos de três horas depois do pouso histórico na Lua no sábado, a fim de poupar as baterias para eventual decolagem.

“Conseguimos completar a transmissão dos dados técnicos e das imagens adquiridas durante a descida e na superfície lunar antes do corte de energia”, declarou a agência na rede social X, acrescentando ter recebido “Grande volume de dados”.

“De acordo com dados de telemetria, as células solares do Slim estão viradas para oeste. Se a luz do Sol atingir a Lua a partir do oeste no futuro, acreditamos ser possível produzir energia, e estamos atualmente preparando a restauração”, acrescentou a Jaxa.

Mais de 50 anos depois de os humanos terem pisado a Lua pela primeira vez - os Estados Unidos, em 1969 -, ela voltou a ser o centro de uma corrida mundial.

Em 2022, uma sonda Jaxa, a Omotenashi, a bordo da missão norte-americana Artemis 1, sofreu falha da bateria pouco depois de ser lançada ao espaço.

Em abril, um módulo da jovem empresa privada japonesa Ispace caiu na superfície da Lua, depois de ter falhado a fase de descida.

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Originalmente Publicado: 22 de Janeiro de 2024 às 10:07

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br