Um casal de São Paulo que se hospedou em um resort famoso na praia paradisíaca de Porto de Galinhas, na Grande Recife, descobriu que havia uma “câmera espiã” apontada para a cama da suíte em que estavam dormindo.

No local, foi encontrado o que parecia ser um receptor de tomada, mas nenhum aparelho podia ser conectado.

Ao iluminar a entrada do objeto com o flash do celular, então, o casal constatou que se tratava de uma câmera escondida.

“A finalidade, ao que parece, era captar cenas de relações sexuais de todos que utilizassem o quarto”, afirmou o delegado Ney Luiz Rodrigues.

O caso está sendo investigado como crime de “Registro não autorizado de intimidade sexual”, previsto no artigo 16 do Código Penal, que versa sobre “Produzir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem autorização dos participantes”, com pena de seis meses a um ano de detenção.

Em nota, a empresa Carpe Diem, responsável pela administração do local, informou que “Repudia esse tipo de atividade criminosa” e que está colaborando com as autoridades envolvidas na investigação.

A OKA Beach Residence, por sua vez, fez uma publicação no Instagram em que afirma ser um condomínio residencial e não uma unidade hoteleira.

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Originalmente Publicado: 22 de Janeiro de 2024 às 23:00

Fonte: revistaforum.com.br