Com o lema “o país não está venda”, a paralisação geral foi convocada pela Confederação Geral do Trabalho, a maior central sindical do país, a partir do meio-dia, e a previsão que dure 12 horas.
Trabalhadores do transporte aéreo também aderiram ao movimento, o que causou o cancelamento de voos programados, entre eles 33 voos da Gol e da Latam, o que causa impacto a turistas brasileiros e argentinos.
O objetivo protestar contra o “Decretaço”, uma Medida Provisória que faz diversas modificações na economia e nas leis trabalhistas e outros setores, e contra a chamada lei omnibus, projeto de lei prevê “Superpoderes” para Milei e prevê a privatização de empresas estatais, entre outras questões.
O governo Milei, que assumiu em 10 de dezembro, diz que as medidas servem para tentar estabilizar a economia, equilibrar as contas públicas e reduzir a inflação.
a primeira vez desde 2019 que a CGT promove uma paralisação geral - o último foi no governo de Mauricio Macri, de direita.
O porta-voz do governo de Milei, Manuel Adorni, disse que a população argentina contra a paralisação e que não se sabe ao certo qual a motivação dos grevistas.
Isso não acontecerá em todos os lugares; na província de Buenos Aires, que governada por um político de esquerda, Axel Kicillof, os trabalhadores do Estado que pararem não terão desconto.
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Originalmente Publicado: 24 de Janeiro de 2024 às 14:17
Fonte: g1.globo.com