De acordo com dados do Ministério da Saúde, a quantidade de casos de dengue mais que dobrou em relação ao mesmo período do ano passado.

A novidade no combate doença a vacina Qdenga, desenvolvida por um laboratório japonês, aprovada pela Anvisa e que será oferecida a um público-alvo específico no SUS. Para analisar o boom de casos e a entrada do imunizante no Brasil, Natuza Nery entrevista os médicos infectologistas Stefan Cunha Ujvari, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e autor do livro “A história das epidemias”, e Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.

Stefan explica por que a epidemia de dengue foi tão forte no início deste ano: “Depende de vários fatores, mas alguns principais são o aumento de temperatura e um período de chuvas intensas”.

E alerta que o número de casos deve aumentar.

“O pico deve ser no fim de março ou início de abril”, afirma; Ele fala sobre a importância da força-tarefa governamental para reduzir focos de multiplicação do aedes aegypti.

unânime a compreensão de que nenhum país vai erradicar o mosquito de seu território, será preciso lugar para controlar sua proliferação”, afirma; Kfouri comenta a chegada da vacina contra a dengue no Brasil: “No primeiro momento, não terá nenhum impacto, mas medida que tivermos mais imunizados, aí sim”.

Isso porque o SUS recebeu apenas 750 mil doses até o momento - de um total de 50 milhões de doses que serão entregues em 5 anos; O médico esclarece por que a faixa etária elegível para a imunização a de crianças e adolescentes: onde a vacina encontrou melhor eficácia”.

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Originalmente Publicado: 24 de Janeiro de 2024 às 02:30

Fonte: g1.globo.com