Apontado pela Polícia Federal como responsável por um relatório da Abin que tentou ligar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, ao PCC, o advogado Ricardo Wright Minussi Macedo funcionário comissionado no gabinete do senador Alan Rick, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O documento, de nome “Prévia Nini.docx”, foi um dos que embasaram uma operação de busca e apreensão da PF na 5ª feira no inquérito que investiga o aparelhamento político da agência e espionagem ilegal.
Abaixo, a menção a Ricardo Wright Minussi Macedo na decisão do ministro Alexandre de Moraes que autorizou a operação de 5ª.
Disse não ter qualquer gerência sobre atividades privadas de seus funcionários e afirmou acreditar que tudo não passará de um “Mal-entendido”.
“Não tenho qualquer gerência sobre as atividades privadas dos meus servidores. Após tomar conhecimento do noticiado, fui informado que, no âmbito de sua atuação advocatícia privada, ele prestou serviços Associação dos Servidores da ABIN. Confio plenamente na Justiça e tenho certeza que as investigações demonstrarão que a veiculação do nome dele nessa investigação não passa de um mal-entendido e tudo será devidamente esclarecido.”
Em outubro de 2022, logo depois do 1º turno das eleições presidenciais, Alan Rick publicou um vídeo com Bolsonaro em que dizia que o ex-presidente “Ajudou o Brasil em todas as áreas”.
Ramagem nega que tenha favorecido os Bolsonaros ou que tenha autorizado o uso indevido das ferramentas da agência.
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Originalmente Publicado: 26 de Janeiro de 2024 às 07:03
Fonte: www.poder360.com.br