Os juízes reconheceram, neste primeiro momento, que o tribunal tem poder legal para julgar se Israel comete genocídio, como afirma a África do Sul -o que levou a corte a recusar um pedido de arquivamento do processo por Tel Aviv.

A expectativa era de que o tribunal ordenasse uma trégua na guerra iniciada em 7 de outubro, quando o Hamas invadiu Israel e matou cerca de 1.200 pessoas.

A entidade pró-Israel StandWithUS também celebrou a rejeição trégua e destacou que o tribunal não se pronunciou sobre a alegação, segundo a organização “Infundada”, de que Israel comete um genocídio.

Nesta quinta-feira, o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários afirmou em relatório que “Corredores humanitários ininterruptos e seguros para a entrega de ajuda crítica em Gaza são extremamente necessários para permitir que mais caminhões entrem” no território.

Agentes de organizações humanitárias que trabalham na faixa têm relatado que a fome assola os palestinos em Gaza de forma cada vez mais intensa.

A Unicef projeta que, nas próximas semanas, mais de 10 mil crianças em Gaza estarão sob risco de desnutrição, quadro que pode prejudicar o crescimento físico e o desenvolvimento cerebral delas.

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Originalmente Publicado: 26 de Janeiro de 2024 às 15:21

Fonte: www1.folha.uol.com.br