Observando que os houthis conseguiram transformar em armas sistemas de radar comerciais que são comumente encontrados em lojas de barcos, um comandante sênior dos EUA desafiou seus fuzileiros navais a descobrir algo semelhante.
medida que a administração de Joe Biden se aproxima de sua terceira semana de ataques aéreos contra alvos houthis no Iêmen, seu Departamento de Defesa busca encontrar uma solução quase impossível: enfraquecer a capacidade dos houthis de atingir navios comerciais e da Marinha sem arrastar os EUA para uma guerra prolongada.
Mas, mesmo com essa alta taxa de sucesso, os houthis mantiveram cerca de 75% de sua capacidade de lançar mísseis e drones contra navios que transitam pelo mar Vermelho, reconheceram esses mesmos oficiais.
“Há um nível de sofisticação aqui que não se pode ignorar”, diz o general Joseph Votel, que comandou o Comando Central Militar dos EUA de 2016 a 2019, época em que a Arábia Saudita estava tentando derrotar os houthis no Iêmen.
Essa abordagem intermediária reflete a tentativa da administração de enfraquecer a capacidade dos houthis de ameaçar navios mercantes e militares, mas sem atingi-los tão duramente a ponto de matar um número grande demais de combatentes, o que teria potencial para desencadear ainda mais caos.
Após quase uma década de ataques aéreos sauditas, os houthis são habilidosos em esconder o que têm, pondo alguns de seus lançadores e armamentos em áreas urbanas e disparando mísseis de trás de veículos ou tratores antes de fugirem.
Eles poderiam tomar posse das armas que chegam por mar do Irã; encontrar os mísseis, o que requer uma ampla gama de informações de inteligência; ou atacar os locais de lançamento.
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Originalmente Publicado: 27 de Janeiro de 2024 às 07:00
Fonte: www1.folha.uol.com.br