Lula enxerga a Vale como uma companhia essencial para ajudar a alavancar o modelo de crescimento que defende para o Brasil.

O ministro terá a semana que começa para convencer a mineradora a evitar definir neste momento a recondução de Eduardo Bartolomeo como CEO da empresa -ou seja, cancelar a reunião do Conselho de Administração marcada para 6ª feira.

Lula segue convencido a não abandonar a ideia de ter a Vale como uma das âncoras de seu modelo de desenvolvimento para o Brasil, o que inclui grandes empresas ajudando o Estado a ser o indutor da atividade econômica.

Ministro da Fazenda de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff, de março de 2006 a janeiro de 2015, o nome de Mantega ficou associado às chamadas “Pedaladas fiscais” que levaram ao impeachment da petista, em 2016.

Para os acionistas privados da Vale, interessa que a empresa não tenha despesas extras, como esses possíveis R$ 20 bilhões que o governo Lula pretende cobrar para manter as concessões de ferrovias.

Apesar do recuo de Lula sobre a indicação de Mantega para ser CEO da Vale, os principais acionistas de referência ainda serão procurados para que seja encontrada uma saída desejada pelo Planalto.

A Vale não comentou a declaração do presidente, mas divulgou imprensa um conjunto de ações que já foram desenvolvidas, como o acordo de medidas reparatórias assinado com o Estado de Minas Gerais em 2021 no valor de R$ 37 bilhões e acordos separados de indenização com 15.400 pessoas, com valor total de R$ 3,5 bilhões.

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Originalmente Publicado: 27 de Janeiro de 2024 às 16:16

Fonte: www.poder360.com.br