Apesar de nos bastidores estarem em embate, a Polícia Federal e a Abin fizeram uma ação conjunta durante as apurações sobre o uso do software espião pela gestão de Jair Bolsonaro.

De principal, a PF cita uma reunião da cúpula da Abin já sob Lula com servidores em que o número 2 da agência, Alessandro Moretti, teria dito que o caso tinha fundo político e iria passar.

O FirstMile o software adquirido pela Abin no final da gestão Michel Temer e que começou a ser usado no governo Bolsonaro, tendo ficado em operação de 2019 a 2021.

Em meio a esta última, o diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Corrêa, convocou uma reunião de diretoria, o que foi visto pela PF como tentativa de atrapalhar a investigação já que, entre outros pontos, estava sendo cumprido mandado de busca e apreensão inclusive na sede da agência, em Brasília.

Após o jornal O Globo revelar a suspeita de uso ilegal do software, em março de 2023, a PF abriu inquérito e a Abin também instaurou uma comissão de sindicância investigativa.

Em 14 de março de 2023, já no governo Lula, o jornal O Globo revelou que Abin de Jair Bolsonaro usou o programa para monitorar localização de pessoas por meio do telefone celular.

Em 11 de abril a Abin enviou a Moraes e PF pendrive com planilha contendo o número dos telefones monitorados, associados aos casos que teriam motivado o monitoramento.

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Originalmente Publicado: 28 de Janeiro de 2024 às 13:18

Fonte: www1.folha.uol.com.br