“Estou aliviada. Queria muito que ele pagasse pelo que fez. Espero que ele fique lá por muito tempo. Ele um monstro”, disse Adriana.
Com marcas pelo corpo das seis horas de tortura, ela contou que tinha uma medida protetiva contra ele desde maio do ano passado.
“Eu tinha uma medida protetiva contra ele. Tanto que ele já invadiu a minha casa para roubar meu telefone. Sempre com isso de ver com quem eu estava”, destacou.
“Ele nunca me deixou em paz, mas as agressões eram verbais. Não era agressão física. Ele falava, o tempo todo, que ia se matar. Ele anunciando tragédia para o meu filho, que se eu não voltasse para ele ia se matar”, afirmou a fisioterapeuta.
“Meus filhos estão traumatizados. A minha filha muito mais que meu filho. Porque ele acompanhou, desde pequeno, a minha trajetória e sabe o que ele me fez anteriormente. Minha filha está assustada com tudo isso. Já disse que vou colocá-la em um psicólogo para tratar a cabecinha dela”, disse.
“Marcio me viu no celular. Não sei de onde ele apareceu, eu só senti ele pegar o telefone da minha mão. Nossos amigos vieram atrás, e ele falou que só queria conversar comigo”, narrou Adriana, que concordou em ouvir o ex.
Adriana disse que Marcio decidiu descer a Serra e, quando o ex foi abastecer em um posto em Belford Roxo, já por volta das 6h de sábado, ela aproveitou que o carro estava desacelerando, abriu a porta e se jogou no asfalto.
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Originalmente Publicado: 29 de Janeiro de 2024 às 13:33
Fonte: g1.globo.com