O regime do Irã negou nesta segunda-feira ter tido qualquer participação no ataque que matou três militares dos Estados Unidos e deixou ao menos 40 deles feridos no nordeste da Jordânia.

Kanaani disse que as acusações de Washington são “Infundadas” e partem de uma conspiração para envolver os EUA em uma nova guerra no Oriente Médio.

A morte dos militares ocorreu na noite de sábado e marcou as primeiras baixas dos EUA no Oriente Médio desde o início da guerra entre Israel e Hamas, em outubro -antes disso, dois membros da Marinha do país morreram afogados durante uma missão em um navio que buscava armas iranianas.

Segundo o jornal britânico Financial Times, um oficial americano afirmou que o Exército dos EUA não impediu o ataque porque teria confundido o drone inimigo com um de seus próprios equipamentos.

O incidente mais recente representa um agravamento da crise na área, em ebulição desde os atentados do Hamas de 7 de outubro que mataram cerca de 1.200 pessoas em Israel.

A agência de notícias Tasnim, do Irã, acusou Israel de atacar um centro de aconselhamento militar iraniano na cidade de Sayyida Zeinab, próxima de Damasco, e em um primeiro relato do ocorrido, a Sana, agência oficial síria, afirmou que os mortos incluíam um “número não especificado de conselheiros iranianos”.

As mortes na Jordânia ainda viraram munição para os opositores de Biden, que consideram o ocorrido uma evidência do fracasso do presidente democrata em confrontar o Irã. Você já conhece as vantagens de ser assinante da Folha? Além de ter acesso a reportagens e colunas, você conta com newsletters exclusivas.

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Originalmente Publicado: 29 de Janeiro de 2024 às 12:21

Fonte: www1.folha.uol.com.br