Ao enviar a proposta do Orçamento 2024 para o Congresso Nacional, o governo estimou, ao todo, cerca de R$ 37 bilhões para as emendas parlamentares - somadas, por exemplo, as emendas de comissão, de bancada e individuais.

Aliados do Planalto precisaram negociar outros pontos do Orçamento para garantir, por exemplo, que o Programa de Aceleração do Crescimento - principal ação na área de infraestrutura -, não perdesse recursos por causa do alto valor das emendas.

Operações da PF. Deputados e senadores da oposição anunciaram nesta semana que pretendem cobrar de Lira e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, uma resposta institucional ao que consideram “Ingerência” do Poder Judiciário no Legislativo.

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho, e o vice-presidente da Câmara, Sóstenes Cavalcante, foram escalados para tentar uma agenda com Lira e Pacheco em busca de uma reação às investigações contra os correligionários.

Em dezembro, o governo enviou uma medida provisória ao Congresso que propõe medidas para tentar aumentar a arrecadação e zerar o déficit das contas públicas em 2024.

O Movimento Desonera Brasil - que reúne representantes dos 17 setores da economia abrangidos pela desoneração da folha - criticou a decisão do governo de mudar o que já havia sido decidido pelos congressistas.

A MP também promoveu mudanças no Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos, criado na pandemia para beneficiar o setor cultural e que havia sido prorrogado pelo Congresso, em maio, até 2026.

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Originalmente Publicado: 28 de Janeiro de 2024 às 20:21

Fonte: g1.globo.com