O número de casos confirmados de dengue na cidade de São Paulo nas três primeiras semanas de 2024 mais do que quadruplicou, quando comparado com o mesmo período de 2023.

“A cidade inteira está vivendo esse problema, na verdade, o estado inteiro está vivendo, alguns lugares mais do que outros. Daí a importância da vigilância epidemiológica, identificar, para um determinado lugar, o que impacta mais. Pode ser que você tenha uma concentração maior de reservatórios de água, coleta de lixo deficiente, esse tipo de ambiente que facilita a proliferação”, afirma Jamal Suleiman, infectologista do Instituto Emílio Ribas.

Como a vacina da dengue ainda de acesso limitado, e apenas 11 cidades paulistas vão receber doses para públicos-alvo específicos, especialistas dizem que conter a proliferação do mosquito ainda a melhor forma de prevenir a doença.

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis doença, porém, as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm mais risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar morte.

Remover a água parada que se acumula nos quintais da casa uma das formas mais efetivas de prevenir a reprodução do mosquito.

Isso inclui lonas de cobertura, recipientes de água para animais de estimação, partes ocas de árvores, sifões de pias, piscinas e até pequenos lagos e aquários, já que nem todo peixe se alimenta de larvas do mosquito.

A prefeitura diz que “não adota medidas de controle em áreas particulares” que os proprietários desses imóveis “são responsáveis por manter condições sanitárias que dificultem a presença de animais que podem causar doenças”.

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Originalmente Publicado: 29 de Janeiro de 2024 às 21:28

Fonte: g1.globo.com