O novo diretor-adjunto da Abin, Marco Cepik, disse nesta 4ª feira que a PF tem “Todos os indícios” que indicam para a existência de uma “Abin paralela” no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“O avanço das investigações apontam para isso. Temos que aguardar o final do processo investigatório nas 3 instâncias administrativas e criminal, para verificar a comprovação não só sobre se houve, mas sobre quem estava ali. Todos os indícios que se tem de que havia, sim”, disse, em entrevista GloboNews.

Cepik afirmou que parte dos policiais federais da agência ligados gestão do deputado federal Alexandre Ramagem, diretor do órgão sob Bolsonaro, também foram afastados.

Disse, porém, que não concorda com a ideia de demitir todos os agentes ligados antiga diretoria.

“Este um processo que não uma purga política, que a gente possa simplesmente sair apontando os dedos. Precisamos do devido processo para que as instituições republicanas se fortaleçam. Uma vez apuradas essas responsabilidades, não há nenhuma dúvida de que toda a administração da Abin profundamente comprometida com as consequências disso em sede administrativa e legal”, afirmou o diretor-adjunto.

A demissão de Moretti consequência direta de operação da Polícia Federal que investiga a criação de uma “Abin paralela” dentro do órgão de inteligência durante o governo Bolsonaro.

Entre as medidas em investigação está, por exemplo, o suposto monitoramento ilegal de juízes, jornalistas e ministros que frequentam o STF. Ainda de acordo com a PF, há indícios de “Possível conluio” entre integrantes da atual gestão da Abin com investigados pelo monitoramento de autoridades.

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Originalmente Publicado: 31 de Janeiro de 2024 às 18:51

Fonte: www.poder360.com.br