No total, o Brasil registrou 40.464 homicídios dolosos, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, ante 42.190 em 2022, o que representa redução de 4%. Já Amapá, Rio de Janeiro, Pernambuco, Alagoas e Maranhão tiveram alta nas mortes violentas.

O anúncio detalhado foi feito nesta quarta-feira, em evento que marcou o último compromisso público de Dino no cargo, já que ele assumirá em fevereiro uma vaga no Supremo Tribunal Federal.

O Monitor da Violência, índice nacional criado pelo g1 em parceria com o FBSP e o Núcleo de Estudos da Violência da USP, aponta que as mortes violentas estão em tendência queda desde 2018.

Em agosto de 2023, o Monitor já havia mostrado que, no primeiro semestre, os assassinatos haviam caído 3,4% no país.

Apesar da diminuição dos registros, especialistas do FBSP e do NEV ressaltam que os crimes contra a vida continuam em um patamar alto no Brasil.

Em entrevista GloboNews na terça-feira, Dino reconheceu que o valor ainda alto.

“Número ainda muito alto, não há dúvida. Mas este número [representa] cerca de 2 mil vidas que foram salvas em relação a 2022. Nós podemos afirmar que as políticas têm produzido resultados. Não são ainda os resultados que a sociedade merece, mas são resultados que mostram o caminho”, disse o ministro.

Este artigo foi resumido em 35%

Originalmente Publicado: 1 de Fevereiro de 2024 às 05:01

Fonte: g1.globo.com