A previsão da pasta que, até o fim de 2024, o governo receba uma quantidade de vacinas capaz de imunizar 3,2 milhões de brasileiros de 10 a 14 anos com as duas doses necessárias para o ciclo completo - respeitando um intervalo de três meses entre elas.

O número de casos prováveis de dengue mais que dobrou nas duas primeiras semanas de 2024, em relação ao mesmo período de 2023.

“Se o plano de saúde fosse cobrir a vacina, na prática, o mesmo que pagar por ela. Se eu estou cobrindo a vacina, eu estou cobrando de você. E ainda estaria cobrando mais de uma vez de você porque há uma rotatividade anual de 30% dos beneficiários. Então você estaria vacinando pessoas que entram e saem do convênio o tempo todo”, explica ele.

“Internar por dengue não 100% de certeza de que vai ocorrer. A vacina 100% de certeza de que você vai usar. Na prática, você vai cobrar de todo mundo. , tudo passa por estatística e probabilidade”, diz.

A vacina contra a dengue conhecida como Qdenga foi incorporada ao Programa Nacional de Imunizações pelo Ministério da Saúde, e a previsão que comece a ser oferecida a partir de fevereiro de forma gratuita.

Passados 18 meses após a segunda dose, para o tipo 1, a taxa foi de 69,8%. Para a dengue 2, houve o melhor resultado, de 95,1%, e para o subtipo 3, o menos satisfatório, de 48,9%. Em relação ao subtipo 4, a Takeda afirmou BBC News Brasil que a quantidade de casos testados não foi suficientemente alta para chegar a uma conclusão.

O pesquisador destaca a boa eficácia da nova vacina contra a dengue 1 e 2 e a possibilidade de ela reduzir os riscos de uma segunda infecção pela doença, especialmente para populações que vivem em áreas endêmicas.

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Originalmente Publicado: 2 de Fevereiro de 2024 às 06:03

Fonte: g1.globo.com